terça-feira, 5 de maio de 2009

UM OLHAR MELHOR

Mayara

Às vezes a natureza me surpreende...
Você passa no mato, fica com medo de tudo...Às vezes, até com razão! Devemos nos atentar às picadas de bichos e aoutras coisas que podem nos prejudicar, mas não temos razão, quando só pensamos em medos!
Tente pensar na beleza... Olhe atentamente cada formiga trabalhando, as plantas balançando com o vento, as árvores! Sinta o ar puro. Deixe o medo, curta a sombra das árvores, seus frutos que nos são dados gratuitamente. Pense num local florido, águas caindo de uma cachoeira e os diferentes tons de verdes nas gramas... Isso é Natureza!

Hoje, cinco de maio, fiz esta experiência.
É maravilhoso.
Olhei a terra onde estão as plantinhas de nossa escola....

Tenhamos a arte da observação e que VIVA A NATUREZA!

ARTE DA CRIAÇÃO

Núbia Rosa

Como toda janela se abre ao raiar do sol, hoje a "minha" também abriu e eu vi coisas que nunca tinha parado para observar e nem para pensar.
Parei e pensei... Como a formiga vai distante de sua casa pegar comida e sabe direitinho o caminho de volta? Como pode a planta respirar?
Mas... tudo é ARTE DA CRIAÇÃO DE DEUS. Que bom seria se o mundo fosse feito somente de coisas perfeitas!

ABRINDO MINHA JANELA

Marina Filgueiras

Nessa bela manhã, abri minha janela. Olhei várias coisas que nem podia imaginar. Vi coisas inéditas, que nunca havia parado para olhar...
Aquele momento foi único, só meu!
Parei para olhar o que o mundo tem para mostrar.
Vi formigas, borbolrtas, roseiras. E as rosas eram cheirosas mesmo...
A natureza planeja o que é belo e nos mostra o que é bom!

A ARTE DE SER FELIZ


Lara Guimarães Machado

Hoje, abri minhas janelas, mas com nenhuma vontade de ver as coisas lindas que há no mundo.
Mas ao chegar à ESCOLA, minha professora fez com que eu abrisse minhas janelinhas para ver só coisas bonitas no nosso jardim...
Chegando ao jardim, vi...
Plantas lindas, uma roseira com apenas duas rosas brancas, mas que enfeitavam perfeitamente o canteiro... Vi que da terra nasce novas vidas!

UM TRABALHO A PARTIR DO TEXTO DE CECÍLIA MEIRELES

A arte de ser feliz


Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.


Uma lua confortavelmente instalada em nuvens, se desnuda